sábado, 20 de dezembro de 2008

milhões de frases sem nenhuma cor.

Tanta nunvem, pouco sol. A esperança no final do livro, a decepção na falta do "felizes para sempre". O sonho que excita, a realidade que entristece. A espera da resposta, a obviedade das palavras . Janela aberta, varanda vazia. O telefone que toca, uma acomodação feliz. As dúvidas de hoje, a garantia do amanhã. A reciprocidade sólida, o platonismo apaixonante. A utopia que encanta, a vida que satisfaz. Tanto tempo, pouco tempo. apenas 11 dias, toda a eternidade. Uma escolha, várias certezas. Uma voz, um arrepio. Um "eu te amo", um conforto. A raiva, a indiferença. Tanto azul, tanta alvidez. Felicidade instantânea, pecado afável.

Frases soltas como folhas no outono, nenhum significado, nenhum valor.


Ou não.



"Mais vale sonhar com a felicidade que poderíamos ter do que chorar aquela que houvéssemos perdido" ( Joaquim Maria Machado de Assis.)