sexta-feira, 26 de março de 2010

Pra mim é tudo ou nunca mais.

E sempre que paro pra analisar, concluo: Intensa. 
Eis uma palavra que alcança um simulacro de minha essência. 
Intensa como um corte
que grita hemorragicamente por reparos.
Como aqueles que amam pela paixão de amar. 
Ou quem sabe aqueles que odeiam
tão profundamente a ponto de amar o fato de odiar
puro e simples como ele é.
Pronfunda;
Densa;
Eloquente;
Prolixa;
Cansativa.

quinta-feira, 18 de março de 2010

Sorrir, vem colorir solar.

Minhas ambições estão cada vez mais vãs, 
tenho em você tudo o que preciso.
Toda felicidade do mundo num sorriso;
Um conforto imenso em um simples olhar;
A face do afeto num abraço.
È como um encaixe,
Nada falta.
Tudo se complementa.
Tem sido assim desde aquele 10 de março de 2007,
e cada dia me conveço mais de que sempre será.

terça-feira, 2 de março de 2010

Ela só precisa existir pra me completar.

Mais um ano que se inicia e eu não a tenho na constância das minhas manhãs. O sorriso sincero de todos os dias, o abraço acanhado, a gargalhada verdadeira, as confissões contidas, as partilhas (...) 
È extremamente complicado falar de saudade, principalmente quando não a sentimos.
Sim, é exatamente isso, eu não sinto saudades dela, e nem sinto saudade dos dias com ela!
Não sinto, simples e puramente por tê-la, ainda que distante, mas tê-la. E acredite, isso basta pra mim. Sinto-a tão próxima como nos dias de outrora que nos preenchiam de alegrias e plenitude. Sinto-a bem mais que perto. Dentro, talvez. Afinal, ela é parte de mim, parte da minha história, parte do meu carater... Ela está comigo, sempre. Nas pequenas e grandes coisas. Em tudo, tão presente quanto antes. E assim sendo não há motivos para saudade. Não aquela saudade doída que os poetas se esforçam para traduzir. Analogicamente - hoje- ela é como o acuçar no meu leite: Eu não a vejo, mas sinto, e o fato de ela se fazer presente alí é que faz toda a diferença. E sem ela as coisas não seriam da mesma forma.
E se no dia que ela volta fisicamente paras os meus dias, surgir a pergunta: "E como foram os momentos em que eu não estive aqui?" Restar-me-á apenas uma resposta: "Não sei, pois pra mim você sempre esteve."
Àquela que há 7 anos tornou minha vida mais doce: Mell.

Aja duas vezes antes de pensar.

Olhe-me no profundo dos olhos e sinta o quão turbilhantes são os meus mais frígidos sentimentos. Escute e dê atenção ao meu silêncio para que possas compreender a intensidade com que as coisas acontecem pra mim e em mim. Decifre minhas meias palavras, me leia nas entrelinhas, e nunca - NUNCA, mesmo - discorra sobre o que descobriste. Queira não ser o meio-termo de meus conceitos e impressões. Esteja onde ninguém está. Utilize dos discursos que ninguém utilizou. Dispa-me de conveniências desnecessárias. Analise-me, pondere-me,  mas jamais me imponha limites, e se  mesmo assim os quiser, faça com que eu assimile-os gradualmente. Creia que na minha essência, mesmo que eu quase nunca a exponha. E partindo do préssuposto de que o conceito de fé é crer sem ver, tenha fé  no que eu sinto. Atraia meus olhos para o que é invísivel em você. Instigue o meu saber. Mostre-me o que sente um poeta.