segunda-feira, 16 de março de 2009

eu quero reviver o que existe nas miragens que ninguém mais crê.

Faz-me reviver. Permita-me começar de novo. Ah! Reviver. Não sei ao certo se são suas cores, ou suas formas, mas algo em você dá luz àquela vida que jazia, enfim, dentro de mim. Recarrego minhas forças naquilo que presumo ver, almejo tocar e sonho em saber. Quantos amores perdidos, homicídios dolosos, vitórias suadas e derrotas sofridas estão impregnadas nas fendas desses paralelepípedos irregulares? Quanto de tuas descamadas paredes são frutos de enleios furtivos ou brigas levianas? E quanto das marcas, destas, são resultados do apoio que disponibilizaste em circunstâncias diversas? Especulações volúveis... tanta história vivida, quanta história viva. Que os posteriores desse mundo vão, saibam por essas trilhas de pequenas pedras andou alguém que sofria, e por esse caminho - esse alguém - derramou lágrimas e com o mesmo espírito nostálgico, enxugou-as. Que saibam quiçá, que neste lugar embebido de vida, alguém reviveu. Então, se sonhar possível for, continues a fazer reviver, Reviver!