quarta-feira, 4 de março de 2009

um direito ainda que profano.


Como já afirmava meu admiradíssimo Nietzsche: "Amamos o desejo, não o desejado!”
Se você não passou por uma experiência, na qual possa constatar a veracidade dessa informação, acredite nas palavras de quem vive isso: é FATO!
Meu caro, os seres humanos são - com o perdão da palavra- grandes filhos da puta e netos dela também, visto que estas não deixam de serem seres humanos e assim segue o ciclo na mesma linha de raciocínio... Sim! Mas retomando a oração principal, como estes conseguem desejar algo de forma tão veemente por tanto tempo e quando simplesmente conseguem o "bêjeto" almejado têm a cara-de-pau de se perguntar: "Será era isso mesmo que eu queria?" Aaaaaaaaaah, meu amigo me compre um bode!
Que filhadaputagem grande (retomo meus pedidos de desculpa) é chegar, nessa altura do campeonato, à conclusão que a fruta é sempre mais doce quando ainda está no pé.
Nós, humanos, aos quais foi conferido o título de únicos seres racionais do mundo não fazemos uso de nossos bilhões de neurônios quando se trata de desejo, atração, amor, amizade, ou qualquer outra coisa que mexa com a emoção, e nem adianta vir com esse papinho clichê de que o coração é mais sábio que a razão, até porque quem controla nossos sentimentos é o nosso queridíssimo e paradoxal CÉREBRO, o mesmo tem função de coordenar razões e emoções (juntamente com sistema nervoso, e outros que não entram no mérito da questão no momento), assim sendo de que serve este rótulo? RACIONALIDADE BURRA!
Em contrapartida temos como seres classificados vivos, porém irracionais, diversos exemplos de animais com comportamento monogâmico... Veja só que coisa simples, você se apaixona por uma criatura de sua mesma espécie e esse simples ato traz implícito que você deva permanecer com ela até que a morte os separe, sem que padres, pastores, macumbeiros, ou qualquer outro representante religioso precise lhe dizer isso perante inúmeras de pessoas que muitas vezes estão presenciando tal cerimônia por causa do Buffet (mas essa também é outra questão que não vem a ser discutida no momento). Não seria simples sermos como as baleias, um exemplo de animal monogâmico? Não?! È, talvez quem sabe... NÃO!