terça-feira, 1 de dezembro de 2009

A metáfora do caramujo.

Bem, eu sei, eu sei...
minha aparência te desperta um asco incomum!
Não se importe,
Porque sinceramente, eu não me importo,
acostumo com o que me foi dado e fim;
Em passos lentos eu caminho em voz de silêncio,
sempre antenado e nunca preparado.
Tudo em cima de mim,
um namorado adolescente,
uma mãe carente,
um pai ausente.
E eu carrego tudo só.
Sem cessar.
Sem vacilar
E sem poder desistir, pasme.
São minhas chagas,
minha casa.
meu mundo.
E muitos ainda têm coragem
de me perguntar o porquê da minha lentidão
Pô, eu carrego eu carrego tudo isso nas costas,
já parou pra pensar?!
Não me considere ruim,
porque há muitos que andam na mesma frequência
e não levam nada além de si:
Lesmas!