quarta-feira, 14 de julho de 2010

Então é assim que a vida faz?

O brilho que ofusca minha lucidez já não vem dos teus olhos. Já não procuro reconhecer os teus traços em meio à faces que desconheço. Já não é o teu sorriso que faz o meu coração saltar. Já não é você. Não depois de todo esse tempo. Ainda assim, não faltaram olhos brilhantes, traços perfeitos e sorrisos inconfundíveis. Eis então o curso natural das coisas, que tanto penei para entender: As cenas são as mesmas, o que mudam são os personagens. A lástima não era por você, era somente pelo papel que você exercia.