quinta-feira, 25 de junho de 2009

sutilmente disfarce.

Finjo que sou.
Finjo que estou.
Finjo que não me importo,
e por vezes, finjo que me importo.
Por que não?
Finjo que sou indiferente.
Finjo que sou forte,
quiçá, finjo ser fraca.
Finjo não querer,
Entretanto jamais finjo ao meu querer.
Finjo que é verdade e quando necessário finjo até que é mentira.
Finjo a dor, o temor e o desprezo.
Fernando, o Pessoa, já dizia sabiamente
O poeta é um fingidor.
Então finjo ser poeta.
E para tal não fujo a regra:
Finjo.